“Suponhamos que um excelente pintor tivesse
que desposar uma noiva, formosa ou feia, conforme os traços que lhe desse. Que
diligência não empregaria, então, para torná la a mais bela possível! Quem
poderá, pois, dizer que outro tenha sido o modo de agir do Espírito Santo,
relativamente a Maria? Podendo criar uma Esposa toda formosa, qual Lhe
convinha, tê-Lo ia deixado de fazer? Não; tal como lhe convinha A fez, como
atesta o próprio Senhor, celebrando os louvores de Maria: “És toda formosa, minha
amiga, em ti não há mancha original” (Cânt 4, 7)”.
Santo
Afonso Maria Ligório